Colóquio “Matemática e Literatura”
No dia 11 de maio realiza-se o encontro on-line inteiramente gratuito.
Este será o primeiro de uma série de colóquios sobre o mesmo tema.
Programa
17h30 – Abertura pela Diretora do Centro de Estudos Humanísticos da Universidade dos Açores
17h40 – Doutor Severino Barros de Melo – Matemática, Literatura e formação docente: um relato de experiência com o olhar do educador matemático
18h05 – Doutora Gabriela Funk e Doutor Mathias Funk – Cumplicidades entre a Matemática e a Literatura
18h30 – Doutor Jacques Fux – Literatura e Matemática: Jorge Luis Borges, Georges Perec e o OULIPO
18h55 – Doutora Maria do Céu Fraga – Se fosse só matemática, era fácil!…
19h15 – Diálogo/Questões
19h30 – Encerramento
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Ligação para o evento:
https://videoconf-colibri.zoom.us/j/82094119038
Inscrições (certificado)
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Notas Biográficas dos Oradores
Doutor Severino Barros Melo
Severino Barros Melo possui graduação em Matemática-Licenciatura pela Universidade Federal de Pernambuco – Brasil (1983), mestrado em Ensino de Ciências (Educação Matemática) pela Universidade Federal Rural de Pernambuco – Brasil (1999) e doutorado em Educação (Educação Matemática) pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte – Brasil (2009). No período 2010-2013 foi professor adjunto-1 da Universidade Federal de Pernambuco (Campus do Agreste) e atualmente é professor do Departamento de Educação da Universidade Federal Rural de Pernambuco, na área de Métodos e Técnicas de Ensino. Tem experiência na área de ensino de Matemática, com ênfase em Educação Matemática, atuando principalmente nos seguintes temas: Historia da Matemática, Metodologia do Ensino de Matemática e formação de professores.
Doutora Gabriela Funk
Maria Gabriela Cabral Bernardo Funk é natural de Ponta Delgada (S. Miguel, Açores) e doutorada na área da Linguística dasLínguas, na Universidade dos Açores, onde apresentou uma tese intitulada “A função do provérbio em Português e em Alemão – análise contrastiva de um corpus de provérbios contextualizados”. Na preparação deste estudo, frequentou o Goethe Institut nas cidades de Mannheim e Rothenburg ob der Tauber para a obtenção do certificado de Língua Alemã, indispensável ao acesso à Universidade de Heidelberg onde obteve o bacharelato na Didática do Alemão como Língua Estrangeira.
É Professora Auxiliar de nomeação definitiva do Departamento de Línguas, Literaturas e Culturas da Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade dos Açores.
Tem apresentado e publicado trabalhos científicos nas áreas da Linguística e Cultura Portuguesas, a nível nacional e internacional, participou na organização de Encontros e conferências e é responsável, desde 1996, por um projeto alargado sobre Cultura Popular.
No âmbito deste projeto, organizou cinco Encontros internacionais, e a publicação das respetivas Atas. É igualmente coordenadora de um novo adagiário popular açoriano, que conta já com três volumes publicados (Edições Salamandra), com o título genérico Pérolas da Sabedoria Popular Portuguesa, sendo o primeiro dedicado aos provérbios de S. Miguel, o segundo, ao adagiário açoriano nos EUA e o terceiro, aos ditados populares do Grupo Central do Arquipélago dos Açores.
Foi coautora de um Manual de Língua Gestual Portuguesa, intitulado A Magia do Silêncio: Como falar com as mãos, publicado em Ponta Delgada, em 1999, bem como de uma obra sobre Gramática da Língua Portuguesa, com o título Explicações de Português (Editora ASA, 2004) e de um Dicionário Prático de Provérbios Portugueses (Edições Cosmos, 2008). Em 2005, publicou um texto dramático intitulado Os Agentes da Ordem Gramatical (Editora ASA), em 2006, o romance As Asas do Açor (Instituto Cultural de Ponta Delgada), em 2008, a coletânea de contos Serões (Editora Labirinto) e em 2017, a obra literária Uma voz contra o Reich (Editora Letras Lavadas).
Foi cofundadora e primeira Presidente da Associação Internacional de Paremiologia, criada em 2008.
Desenvolveu, em parceria com o Goethe Institut, ações de formação acreditada para Professores de Alemão da Região Autónoma dos Açores, no âmbito das Jornadas Luso-Alemãs, que organizou entre 2010 e 2012.
Doutor Mathias Funk
Matthias Funk é Professor Auxiliar de Nomeação Definitiva da Universidade dos Açores, onde tem lecionado disciplinas das áreas da Matemática e Informática desde o seu ingresso no Departamento de Matemática, em 1993.
Foi diretor dos Cursos de “Matemática/Informática” e “Informática (ensino)” entre 2003 e 2008, bem como do curso de “Informática – Redes e Multimédia” entre 2017 e 2019.
Em 1992, concluiu, na Universidade de Mannheim (Alemanha), o Mestrado na área da Informática, obtendo, em 2003, o grau de Doutor em Matemática (Teoria de Números) na referida Instituição.
Desenvolve um projeto de “Data Mining” numa base de dados sobre o uso de provérbios, sendo coautor de vários estudos científicos nas áreas da Paremioscopia e Paremiografia. É igualmente responsável pela conceção da base de dados e análise estatística dos mesmos, que alicerçam o Novo Adagiário Popular Açoriano. Esta recolha foi publicada em três volumes com o título genérico Pérolas da Sabedoria Popular Portuguesa, sendo o primeiro dedicado aos provérbios de S. Miguel, o segundo ao adagiário açoriano nos EUA e o terceiro aos ditados populares do Grupo Central do Arquipélago dos Açores. Em 2008, publicou o Dicionário Prático de Provérbios Português. Destas análises também resultaram artigos relacionados com a área da Inteligência Artificial.
Recentemente, começou a trabalhar em Computação Gráfica e Robótica Educacional, liderando no momento o projeto “Pensamento Computacional com Objetos Tangíveis” cofinanciado pela DRCTD.
Doutor Jacques Fux
Jacques Fux é escritor, tradutor e professor. Matemático, mestre em Computação e doutor e pós-doutor em Literatura Comparada. Foi pesquisador em Harvard (2012- 2014). É autor de Literatura e Matemática (Perspectiva, 2016) vencedor do Prêmio Capes pela melhor tese do Brasil e finalista do Prêmio APCA; Antiterapias (Scriptum, 2012), Vencedor do Prêmio São Paulo de Literatura, Brochadas (Rocco, 2015), Prêmio Nacional Cidade de Belo Horizonte, Meshugá: um romance sobre a loucura (José Olympio, 2016), vencedor do Prêmio Manaus, Nobel (José Olympio, 2018), Georges Perec: a psicanálise nos jogos e no trauma de uma criança de Guerra (Relicário, 2019), O Enigma do Infinito (Positivo, 2019), finalista do Prêmio Barco a Vapor e Jabuti e Selo Altamente Recomendável FNLIJ, Ménage Literário (Relicário, 2019) e Um labirinto labiríntico (Biblioteca do Paraná, 2020) vencedor do Prêmio Paraná. Seus livros foram publicados na Itália, México, Peru e Israel.
Doutora Maria do Céu Fraga
Maria do Céu Fraga é Professora associada, com agregação, na Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade dos Açores, onde se doutorou, em 1997, em Literatura Portuguesa Clássica com a dissertação Os Géneros Maiores na Poesia Lírica de Camões (publicado pelo Centro Interuniversitário de Estudos Camonianos).
Integra o Centro de Estudos Humanísticos (Universidade dos Açores), de que é actualmente directora, e o Centro de Literatura Portuguesa (Universidade de Coimbra).
A sua investigação e publicações centram-se nos estudos camonianos e na literatura portuguesa dos séculos XVI e XVII (v.g., poesia lírica, viagens, Diogo Bernardes, Padre António Vieira, bucolismo), mas alargam-se à literatura açoriana (v.g., Gaspar Frutuoso, Armando Cortes-Rodrigues, Roberto de Mesquita) e a temas do ensino da literatura.
Cartaz do Evento